Reunião do Sustentar contou com cerca de 20 representantes de associadas que puderam visitar o terminal de Tubarão, da Vale
O Sustentar, Comitê de Sustentabilidade da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), reuniu-se em Vitória (ES), no último dia 6, para discutir os principais temas que permeiam a agenda ambiental dos terminais privados para 2020.
O gerenciamento da água de lastro teve destaque com a apresentação da Tenente da Marinha do Brasil Jennifer Arêas que falou sobre as características das espécies marinhas, a Convenção Internacional para controle e gestão da água de lastro e sedimentos de navios, estabelecida pela Organização Marítima Internacional (IMO) em 2004, e o cumprimento das regras estabelecidas pela nova Norma da Autoridade Marítima (Normam) número 20, que trata do gerenciamento da água de lastro de navios.
Além da Marinha, o representante do Porto Itapoá (SC), Christiano Pereira, relatou a experiência de campo vivida pelo terminal e os impactos do gerenciamento da água de lastro nos custos e nas operações.
As representantes da ATP, por sua vez, abordaram a modelagem de avaliação do Índice de Desenvolvimento Ambiental (IDA) da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e também falaram sobre os pesos e métodos de análise trazidos pelo Processo de Análise Hierárquica (AHP – Analytic Hierarchy Process), metodologia utilizada pelo órgão que faz a pontuação dos critérios do IDA.
Simulação do IDA
Para antecipar os possíveis resultados do IDA, a ATP elaborou um programa de simulação para que os associados possam saber com antecedência os pontos de melhoria, antes mesmo da Antaq divulgar os dados, e até mesmo identificar possíveis inconsistências na gestão ambiental em seus terminais privados.
“Saber desses dados e variáveis com antecedência permite uma correção de rota na estratégia de gestão ambiental do terminal para gerar um possível aumento no desempenho do IDA”, explica a Diretora-Executiva da ATP, Luciana Guerise.
No dia seguinte à reunião, houve uma visita técnica ao complexo portuário de Tubarão (ES) da Vale. Lá o grupo do Sustentar pode verificar as operações desde a chegada do minério em vagões até a transformação do minério em pelotas, as áreas de estocagem e operacionais, além das medidas protetivas e de gerenciamento do meio ambiente e também as ações com a comunidade local.
Joana Wightman
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