Os associados e dirigentes da ATP se reuniram nesta terça-feira (9/3) e na última quarta-feira (3/3) com o secretário de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, para tratar de pontos específicos relacionados ao processo de desestatização da Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo). O grupo demonstrou preocupação com temas relacionados a readequação das poligonais, sistema de cobrança de tarifas e a escolha de um modelo único de concessão do Porto de Vitória e Barra Riacho, em Aracruz (ES).
“Entendemos que em alguns dos 34 portos organizados em funcionamento no país o que faz sentido é uma privatização plena”, avaliou o Diretor Presidente da ATP, Murillo Barbosa. Ele deu como exemplo a área de Barra do Riacho, que tem vocação de TUP (Terminal de Uso Privado) desde o início de sua criação.
Em relação à cobrança de tarifas, Barbosa destacou preocupação com o conceito de “receita teto”. “Na nossa visão, seria necessário adotar para cada região um modelo mais adequado às particularidades locais”, apontou. A presidente do Conselho Diretor da ATP, Patrícia Lascosque, destacou a importância de participar do processo de modelagem da desestatização da Codesa, visando o interesse de todas as partes envolvidas.
“Nessa discussão iremos ouvir todas as partes que são direta ou indiretamente afetadas”, garantiu o secretário. Do ponto de vista geral, segundo ele, um dos objetivos do modelo adotado é gerar uma redução de tarifas. Ele disse ainda que as propostas serão analisadas. “Vamos avaliar todas as ponderações apresentadas”, afirmou.
Joana Wightman
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