O Diretor Presidente da ATP, Murillo Barbosa, participou na última quinta-feira (26/8) do IX Congresso Nacional de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro, organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Santa Catarina. O encontro em Florianópolis (SC) contou com mais de 200 participantes, entre eles, o Secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni, e representantes de entidades do setor.
Na ocasião, Barbosa defendeu que o processo de desestatização é extremamente favorável para a economia brasileira. Porém, levantou questionamentos acerca do modelo desenvolvido para a desestatização da Codesa (Companhia Docas Espírito Santo) e pontuou ajustes necessários. “Mais da metade dos terminais de uso privado usam a infraestrutura dos portos organizados e há preocupação com o impacto do aumento de tarifas”, comentou.
Além disso, também ponderou que o setor está alerta para o “efeito transbordamento”, ou seja, que o modelo da Codesa seja replicado para outros portos sem que ainda haja comprovação de sua eficácia e resultados. Barbosa lembrou que desde o início das discussões sobre a desestatização, a ATP pediu especial atenção para que fossem consideradas as características e especificidades geográficas e de infraestrutura de cada porto, assim como da sua região.
Joana Wightman
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