O arco amazônico já é reconhecido como um dos principais corredores logísticos para o escoamento da produção do país e com alto potencial de aumento da demanda. A movimentação pela Região Norte foi destaque na participação do Diretor Presidente da ATP, Murillo Barbosa, nesta segunda-feira (19/4), no evento Nordeste Export.
A videoconferência contou com cerca de 70 participantes que debateram sobre a importância do arco amazônico para o comércio exterior brasileiro. O Presidente da ATP enfatizou o potencial dos portos e a necessidade de aumento do calado na saída da Barra Norte do Rio Amazonas.
Ele pontuou que mesmo com os estudos realizados pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que garantem o acréscimo viável no calado, as ações não têm avançado. “Temos um quebra-molas que é um arco lamoso na navegação pela Barra Norte. Pelos estudos da Coppe/UFRJ, o aumento de calado para 12,50 metros é viável”, afirmou. Segundo Barbosa, o ganho de calado permitiria um aumento de 20 centímetros a mais de carga em um navio Panamax.
O Diretor da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Adalberto Tokarski, destacou que a região chamada de “arco amazônico” abrange a saída pela Região Norte. “Para dar o foco específico criamos a nomenclatura “arco amazônico”, que abrange até o estado do Maranhão”, explicou.
Para acompanhar as informações como movimentação portuária e investimentos, o Presidente da ATP lembrou das funcionalidades do DataPort, o banco de dados da associação que reúne diversas informações e permite cruzamentos e filtros. Também participaram do evento representantes de entidades do setor, como Fenop, Amport, Sindopar e Companhia Docas do Pará.
Joana Wightman
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