A quinta edição do Fórum Latinoamericano de Portos, realizado virtualmente entre os dias 10 e 12 de novembro, voltou sua atenção para as perspectivas do comércio marítimo pós-Covid, além da análise da situação de mercados como Caribe e novos modelos logísticos da América Latina.
Como representante do Brasil, a Diretora Executiva da ATP, Luciana Guerise, participou de dois painéis, nos quais destacou a movimentação portuária brasileira e sua concentração de 67%, nos Terminais de Uso Privado (TUPs), além dos entraves e desafios para o crescimento do setor.
“No Brasil, a intervenção regulatória é muito densa. Muitas vezes o regulador não só quer aplicar as normas, mas também quer dizer ao setor privado como fazer a operação portuária”, observou a Diretora. Por outro lado, comentou que existe disposição do governo, em especial do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para flexibilizar regras, respeitar a dinâmica mercadológica e atrair investimentos.
Já o segundo painel, o evento debateu os temas governança e investimentos no setor portuário. Luciana apontou que além dos investimentos em terminais, o governo brasileiro estuda a possibilidade da concessão de portos públicos. “É uma boa opção para resolver problemas históricos, como a dragagem, acessos terrestres, dando mais celeridade à gestão dos contratos e prestação de serviços”, opinou.
Joana Wightman
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