Depois de ouvir empresas do setor portuário privado que operam em diversos locais do País, a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) entregou manifesto aos candidatos à Presidência da República com uma série de medidas estruturantes, aguardadas pelo setor portuário privado, e que deverão garantir mais investimentos e contribuições para a retomada do crescimento nacional.
O documento, disponível no site da ATP, aponta os principais pleitos divididos em quatro eixos: infraestrutura, regulação, desburocratização e segurança jurídica. Entre os entraves que impactam na competitividade do setor, destaca-se o excesso de burocracia do poder público que se reflete na redundância de procedimentos e na superposição de responsabilidades entre os órgãos anuentes.
Segundo o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, só nos últimos cinco anos, os terminais de uso privado investiram mais de R$ 21 bilhões para a modernização e melhorias das operações em 78 terminais, em todo o país. Na contramão desse processo, o setor sofre com a falta de infraestrutura, acessibilidade aos portos e integração com outros modais como ferroviário e hidroviário.
“Enquanto de um lado temos empresas privadas que investem seu capital, enfrentando riscos do mercado para prestar serviços ao Brasil, de outro, a oferta precária de infraestrutura compromete a lógica de distribuição do produto brasileiro e prejudica a dinâmica econômica”, avalia Barbosa.
O objetivo da ATP, que congrega 26 empresas, responsáveis por 60% da movimentação de cargas portuárias do País, é sensibilizar os presidenciáveis acerca da importância estratégica dos terminais de uso privado nas relações comerciais nacionais e internacionais, além de sua influência, de forma decisiva, nos resultados da balança comercial.
Joana Wightman
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