Diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, entrega manifesto a Ricardo Berzoini, do PT, e ao General Augusto Heleno, da campanha de Jair Bolsonaro
Em um esforço para apresentar um conjunto de propostas voltadas ao fortalecimento do setor, a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) garantiu a entrega de manifesto em defesa do segmento aos candidatos do segundo turno das eleições para presidente. O documento com uma série de medidas estruturantes, aguardadas pelo setor portuário privado, e que podem contribuir para a retomada do crescimento nacional, foi entregue às equipes dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
“Temos graves problemas de infraestrutura no País que impactam diretamente no custo da logística de transporte e, consequentemente, afetam a competividade do produto brasileiro. Precisamos que o novo governo se empenhe em um plano de logística integrada com uso de outros modais, como ferroviário e hidroviário, e que conecte as áreas de produção agrícola e polos industriais aos terminais portuários”, aponta o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa.
Durante as últimas duas semanas, a Diretoria Executiva da ATP foi recebida pelas equipes de campanha dos candidatos à Presidência da República. Pelo PT, quem recebeu os pleitos do setor foi o coordenador da campanha, Ricardo Berzoini. Já no PSL, o documento foi entregue ao general da reserva Augusto Heleno, um dos principais conselheiros do candidato Jair Bolsonaro.
Nos encontros, a Diretoria da ATP destacou o potencial e a pujança do setor portuário privado para a economia brasileira, além de assinalar os avanços produzidos a partir da Lei de Modernização dos Portos de 2013 (Lei 12.815). Murillo Barbosa enfatizou que apenas nos últimos cinco anos, os terminais de uso privado investiram mais de R$ 21 bilhões para a modernização, ampliação e melhorias das operações em 78 instalações, em todo o País.
O documento da ATP divide os pleitos do setor em quatro eixos: infraestrutura, regulação, desburocratização e segurança jurídica. Neste último quesito, o manifesto explicita que as deficiências existentes, principalmente no cipoal regulatório que envolve o setor, expõem o capital privado a uma insegurança jurídica que gera fuga de investimentos para os empreendimentos portuários. No texto do manifesto, a ATP entende que: “É preciso reposicionar as questões jurídicas em favor da liberdade de empreender, garantindo a disposição dos investidores em aplicar seus projetos no Brasil”.
Joana Wightman
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