Cerca de 20 representantes de empresas ligadas à Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) estiveram reunidos na última quarta-feira (18) em Salvador (BA) para participar da 26ª Assembleia Geral Extraordinária e reunião do Conselho Diretor. Na ocasião, foram aprovadas as contas da associação referentes à 2017 e o Relatório de Atividades da entidade. As reuniões ocorreram no Terminal Portuário Cotegipe (foto) e logo após houve almoço na Base Naval de Aratu.
Entre os eixos de atuação no ano passado, o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, destaca a participação da ATP junto aos órgãos do Executivo, como a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Secretaria Nacional de Portos, além de outras esferas como a Câmara Temática de Navegação e Portos (CTNav), da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), e a Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos (Conportos), além da atuação, no âmbito legislativo, no Congresso Nacional.
TUPs na Bahia
De acordo com análise da ATP, a Bahia demonstra força econômica em investimentos privados no setor portuário nordestino. Em 2017, os Terminais de Uso Privado (TUPs) baianos tiveram crescimento entre 3,5% e 72%, em relação ao ano anterior. O levantamento feito pela associação comprova a eficiência da aplicação dos recursos no setor, garantindo o atendimento da demanda e o escoamento de cargas e produtos pelos TUPs.
O maior crescimento registrado no estado foi do Terminal Portuário de Cotegipe (TPC), com o aumento de 72%, quase 5 milhões de toneladas de granel sólido escoados – sendo a maioria composta por commodities agrícolas. Para o diretor-presidente da ATP, a diversidade de cargas movimentadas pelos TUPs do estado sinaliza o grande potencial de desenvolvimento econômico do setor portuário.
“Os grãos que saem da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) têm grandes volumes movimentados pelo Terminal de Cotegipe. Além deste, temos celulose, combustíveis e aços longos transportados, respectivamente, pelos terminais Marítimo de Belmonte (Veracel), de Madre de Deus (Transpetro) e da Gerdau”, evidencia Barbosa.
Joana Wightman
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